O beiju de tapioca é uma iguaria tradicional brasileira, especialmente popular nas regiões Norte e Nordeste. Mas quem tem diabetes pode comer beiju de tapioca? Neste artigo, exploraremos os aspectos nutricionais desse alimento e como ele pode afetar o controle glicêmico. Vamos também fornecer dicas e alternativas para que pessoas com diabetes possam desfrutar dessa delícia com segurança.
O beiju de tapioca é feito a partir da goma de tapioca, que é extraída da mandioca. A goma é peneirada diretamente na frigideira quente, formando uma massa semelhante a uma panqueca. Após alguns minutos, a massa se aglutina, formando o beiju, que pode ser recheado com ingredientes doces ou salgados.
Nutriente | Quantidade por 100g |
---|---|
Calorias | 330 kcal |
Carboidratos | 80g |
Proteínas | 0.5g |
Gorduras | 0.2g |
Fibras | 1.6g |
O beiju de tapioca possui um índice glicêmico (IG) alto, em torno de 85 a 90. Isso significa que ele pode elevar rapidamente os níveis de glicose no sangue.
Pessoas com diabetes têm dificuldade em regular os níveis de açúcar no sangue. O consumo de carboidratos de alto IG pode causar picos glicêmicos, dificultando o controle da doença.
Alimentos com alto IG são rapidamente absorvidos, elevando a glicemia. Já alimentos com baixo IG liberam açúcar lentamente, ajudando no controle glicêmico.
Devido ao seu alto índice glicêmico, o beiju de tapioca pode não ser a melhor opção para pessoas com diabetes quando consumido sem moderação ou sem cuidados adicionais.
Nutricionistas sugerem que, com adaptações, o beiju de tapioca pode ser incluído na dieta de diabéticos. A adição de fibras e proteínas pode reduzir o impacto glicêmico.
Endocrinologistas alertam para o cuidado com o consumo de alimentos de alto IG e recomendam monitorar a glicemia após o consumo.
Adicionar fibras e proteínas ao beiju pode diminuir seu índice glicêmico:
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Pesquisas indicam que a adição de fibras pode reduzir o índice glicêmico de alimentos à base de tapioca.
Sim, mas com moderação e adaptações para reduzir o impacto glicêmico.
Adicionando fibras e proteínas, como sementes, legumes e proteínas magras.
Recheios ricos em proteínas magras e vegetais. Evite recheios açucarados.
Não é recomendado. Prefira consumi-lo ocasionalmente e sempre monitorando a glicemia.
Depende. O pão integral pode ser uma opção melhor devido ao maior teor de fibras e menor IG.
Então, quem tem diabetes pode comer beiju de tapioca? Com as devidas adaptações e consumido com moderação, é possível incluir o beiju na dieta. Adicionar fibras e proteínas é essencial para reduzir seu índice glicêmico e evitar picos de glicose.
Para controlar as porções com precisão:
Edu é Diabético tipo 1 há mais de duas décadas. Criador e fundador do EDU Diabetes, atua no campo da saúde há mais de 10 anos, como farmacêutico. É Educador em Diabetes associado a Sociedade Brasileira de Diabetes, reconhecido por simplificar o entendimento sobre a doença.
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