A beterraba é um vegetal colorido e nutritivo, conhecido por seus benefícios à saúde. No entanto, para quem vive com diabetes, é comum questionar se o consumo de beterraba é seguro devido ao seu teor de açúcar natural. Neste artigo, vamos explorar se quem é diabético pode comer beterraba, analisando sua composição nutricional, impacto na glicose e como incorporá-la na dieta de forma segura.
A beterraba é rica em vitaminas e minerais essenciais, tornando-se uma adição nutritiva a qualquer dieta.
A beterraba é uma excelente fonte de:
Embora a beterraba contenha açúcares naturais, ela também é rica em fibras, o que ajuda a moderar o impacto desses açúcares na glicose sanguínea.
O Índice Glicêmico (IG) é uma medida que indica a velocidade com que um alimento aumenta os níveis de açúcar no sangue. Alimentos com IG alto podem causar picos de glicose, o que é uma preocupação para diabéticos.
A beterraba tem um índice glicêmico moderado, em torno de 61, o que significa que seu consumo deve ser feito com moderação.
Alimento | Índice Glicêmico (IG) |
---|---|
Beterraba | 61 |
Cenoura | 71 |
Batata-doce | 63 |
Devido ao seu IG moderado, o consumo de beterraba pode aumentar os níveis de glicose, mas o efeito tende a ser menos pronunciado do que com alimentos de IG mais alto.
A beterraba é rica em betalaínas, antioxidantes que ajudam a combater os radicais livres, protegendo as células do corpo.
Estudos indicam que o consumo de beterraba pode melhorar a saúde cardiovascular, ajudando a reduzir a pressão arterial, o que é particularmente benéfico para pessoas com diabetes.
O nitrato presente na beterraba é convertido em óxido nítrico no corpo, ajudando a dilatar os vasos sanguíneos e a melhorar o fluxo sanguíneo, o que contribui para o controle da pressão arterial.
Dica de leitura: Saiba mais sobre como controlar a pressão arterial com alimentos naturais.
Embora a beterraba possa ser consumida por diabéticos, é importante moderar a quantidade para evitar picos de glicose. Uma porção pequena ou média de beterraba, combinada com outros alimentos de baixo IG, é uma maneira segura de incluí-la na dieta.
Para equilibrar o impacto da beterraba na glicemia, combine-a com fontes de proteínas e gorduras saudáveis, como nozes, azeite de oliva ou frango grelhado.
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Este é um mito comum. Embora a beterraba contenha açúcares naturais, seu consumo moderado é seguro para a maioria dos diabéticos.
Sim, a beterraba contém açúcares, mas quando consumida com moderação e como parte de uma dieta balanceada, seu impacto na glicemia pode ser gerenciado.
Para diabéticos, uma porção de cerca de 100 gramas de beterraba cozida ou crua é considerada uma quantidade segura.
Se você está preocupado com o impacto na glicemia, considere substituir uma parte da beterraba por outros vegetais de baixo IG, como pepino ou abobrinha.
Dica de leitura: Descubra outras substituições inteligentes para diabéticos.
Quem é diabético pode comer beterraba, desde que com moderação e dentro de uma dieta balanceada. A beterraba oferece diversos benefícios à saúde, incluindo propriedades antioxidantes e suporte à saúde cardiovascular. No entanto, como em qualquer outro alimento que contenha carboidratos, é importante monitorar as porções e combiná-la com outros alimentos de baixo índice glicêmico para evitar picos de glicose.
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1. A beterraba aumenta muito o açúcar no sangue?
A beterraba tem um índice glicêmico moderado, o que significa que pode aumentar os níveis de açúcar no sangue, mas de forma controlada se consumida com moderação.
2. Quantas vezes por semana um diabético pode comer beterraba?
Depende da dieta individual, mas em geral, 2 a 3 vezes por semana em porções moderadas pode ser seguro para a maioria das pessoas com diabetes.
3. Beterraba crua é melhor que cozida para diabéticos?
Ambas as formas têm benefícios, mas a beterraba crua retém mais fibras, o que pode ajudar a controlar os níveis de açúcar no sangue.
4. Posso substituir a beterraba por outro vegetal na minha dieta?
Sim, você pode optar por vegetais de baixo IG, como pepino ou abobrinha, se preferir evitar a beterraba.
Edu é Diabético tipo 1 há mais de duas décadas. Criador e fundador do EDU Diabetes, atua no campo da saúde há mais de 10 anos, como farmacêutico. É Educador em Diabetes associado a Sociedade Brasileira de Diabetes, reconhecido por simplificar o entendimento sobre a doença.
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