LOW CARB, CAMINHO CERTO PARA O DIABÉTICO?

Uma possível e real alternativa que muitos Diabéticos estão utilizando para o controle adequado da glicemia.

As possíveis complicações associadas ao diabetes tipo 2 (DM2) podem ser revertidas através de mudanças no estilo de vida, em alguns casos levando à reversão. A dieta pobre em carboidratos (low carb) é reconhecida como uma opção eficaz que acaba sendo barata e com poucos efeitos colaterais. Muitos diabéticos estão obtendo melhorias significativas no controle glicêmico, com redução associada nos custos de medicamentos devido à interrupção de medicamentos hipoglicemiantes. A busca pela mudança de comportamento dos diabéticos fazem com que alternativas alimentares sejam procuradas diariamente, e a alimentação low carb, acaba sendo uma alternativa real.

Porém os profissionais de saúde que realizam atendimentos básicos precisam ser competentes para ajustar adequadamente os medicamentos para diabetes em indivíduos que seguem um estilo de vida low carb.

A LOW CARB NO TRATAMENTO DO DIABETES TIPO 2

Uma alimentação low carb compreende em níveis  inferiores a 130 gramas de carboidratos digeríveis por dia. Carboidrato digerível refere-se a açúcares e carboidratos complexos, como o amido, que é digerido em glicose.

Alinhadas à orientação nutricional, as opções de carboidratos em uma alimentação low carb geralmente apresentam fibras mais altas e baixo índice glicêmico (IG). Ingestão total reduzida de carboidratos e baixas opções de IG conferem a low carb uma baixa carga glicêmica.

No DM2, o Índice Glicêmico e a carga glicêmica dos alimentos consumidos são determinantes do nível de glicose no sangue e, portanto, a necessidade de medicação hipoglicêmica.

MEDICAMENTOS E A ALIMENTAÇÃO LOW CARB

Os níveis de glicose no sangue geralmente caem substancialmente quando um indivíduo adota a low carb. Este artigo discute considerações importantes sobre medicamentos hipoglicêmicos para a dieta low carb.

As recomendações são desenvolvidas a partir de experiências. Os medicamentos anti-hipertensivos não são discutidos neste artigo, mas os médicos precisam estar cientes de que a low carb pode melhorar a pressão sanguínea, e os anti-hipertensivos podem precisar ser ajustados.

 

Ao decidir seguir uma dieta low carb, há três considerações principais:

 

  • Existe o risco de o medicamento causar hipoglicemia ou outro evento adverso ?
  • Qual é o grau de restrição de carboidratos ? 
  • Uma vez que o carboidrato é reduzido, o medicamento continua agindo no organismo, sendo assim, deve ser observado, possíveis episódios de hipoglicemias, o que pode tornar uma situação desagradável.

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CONCLUSÃO

A alimentação low carb é uma opção cada vez mais popular para gerenciar o DM2, onde pode levar a excelentes melhorias no tratamento, redução na quantidade de medicamentos e (quando necessário) perda de peso.


Os profissionais de saúde que realizam atendimentos primários, precisam ser competentes no ajuste dos medicamentos para que a doença evolua de forma segura e positiva.


Por isso é tão importante, buscar por informações seguras, de fontes seguras, para que o paciente venha realizar o tratamento da melhor forma, e a alimentação low carb, acaba sendo mais uma alternativa para o tratamento do Diabetes.

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